As rosas eram várias. O jardim vasto. Mas a principal se afastou. A rainha Elizabeth faleceu no dia 8 de setembro, deixando um vazio não só em meio aos jardins das residências reais, mas uma lacuna nos corações de quem era alvo de sua postura humana, amorosa, regador de esperança, fé, estandarte. Que viu muito passar entre disputas de povos, impaciências, inadequacoes, julgamentos precipitados, arrogâncias e ganancias, afetacoes e estabilizadores com simplicidade a de gesto, soberania com atitude outra. Sem rigidezes inflexíveis. Divertida nos figurinos, provocativa de ânimos, levantadora de pesos, suatentadora de humores mais leves. Reconsidero. GPS, combustível, óculos. Para enxergar quando a visão está bloqueada. Scanner de interesses e desinteresse. Filtro de ganancias outras. Reconhecimento, fenerosidades. Escudos a quem era julgado precipitadamente por daqueles pecados capitais. Intolerâncias chutadas fora. Principalmente a religiosa. Chutou orgulhos, bateram na quina, e quicaram pra fora. Entrelace entre povos, sem balanças de desprezos e disparidades. Sorriso leve, sem opressão. Empossada ainda nova, resistiu a intempéries - não dava para fugir e esconder a coroa, de vez em quando. Uns dias, sorriso colado, noutros, o sorriso torto, meio amarelo, noutros, o céu azul. A generosidade. A festa. A honra a quem honra. Atitudes de elevação, desprezo aos inflexíveis desumanos. Conserto. Concerto. Primeira fila de semana de moda - provou o estilo. Mas identidade suficiente para ter o seu próprio. "Im Not a Follower", Get the númber. Não sou seguidora, pegue o número, espere na fila, diria ela. Sabia ser, sabia fazer, Savoir. E fez-faire. Oh Almighty e não tinha tanta fofocaiada de internet, nem tanta casa caiada. O bolo dos 70 anos de reinado, o jubileu, foi humanamente divertido, na cor roxa e branca. Arroxeou? Epítome de crises-preto-e-descoloriu o mood para roxo. Discursos em modelitos verde. Londres em azul. E arretados invejosos fingiram não ver. Só vi depois. O azul celeste desceu magnífica mente para a cidade. Iluminados. A árvore foi - ao toque de sua mão. Soberana. Partiu o bolo, fez a festa. Festa. Esquecemos dela. O chefe, Boss, quis ser Todo-Poderoso e a levou sem, assim, fazer com que esperasse mais uns dias. Seu relógio era diferente. O meu tinha parado. Alguém queria levá-lo. E a minha alegria, cozinhar com pasta, rir de implacabilidades, manquitudes, ah, 'human Nature', tão inflexível, tão rude, enquanto a gente só queria o chantilly. Creme de lá creme. Para quem se esqueceu de como deveria ser a vida, tinha Sra Rainha Elizabeth. Dignidade tem um preço que muitos não conseguem pagar vendendo ingresso. Es-pe-ran-ca soa ridículo para atropeladores de vida, de conforto, de ser-humano, asnos da hipocrisia, semeadores de ódios e ganancias, necessidade de auto-afirmacao barata, e pega o chinelo, e acaba. Para quem sabe o que é ser digno, e correr com Carruagens de Fogo, o dialeto é outro, seleto, mais nobre. Para quem quer provar gostos de disputa fugaz, sobra cinzas na boca, suja as vestes e as mãos.
Limpeza dos figurinos, gestos de bondade, afagos no coração, atenção chamada para o revalor, lifting de sucesso, e a sucessão, Charles enfrenta com ou sem sombrinha.
Quantas não foram as tempestades que não viu, mas seus aviões decolaram, segura que era do dever, da postura, e, com tudo isso, a necessidade de pose, de acenar dia bom ou ruim, ela ainda teve a coragem de mencionar um Deus, uma fé, um valor, uma palavra tão necessária a reconstruções e prosseguimentos como "esperança", que virou algoz de gente barata, sem nada, querendo desvalorizar o que é eterno, semeia vida, insere combustível e dá gás para vida nada fugaz. Soberana, e o Todo Poderoso - ele quis ser autoritário, ela quis ser segura em seus braços, e não mais segurar o mundo, ou uma outras rainhas nos seus. Ele a abraça - e os anjos de Charles, destinados por ele, seguiram com ela. Até que nos encontremos para um outro bolo de jubileu. Querida rainha, amada sempre. A "esperança" ficou gravada na xícara de estilo que demorei para entregar. Mas está refogada no coração. Não coloco um Rest In Peace - im Not gonna rest in peace without that Peacemaker. Antagonismos da vida. Até breve. Queen Rosaly. (RosalyQueen) (BigNYPress) (Foto Reprodução)
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